Antonimar Amorim Carlos
Odbemdia: Antonimar a eleição de Olho D’água do Borges foi marcada por fatos absurdos, como compra de votos, prisões, tentativa de homicídio e outros, passada a diplomação e posse, você vai permanecer em silencio?O
ANTONIMAR: Na verdade eu não estava mais aguentando a pressão da minha família, e dos meus amigos cobrando uma resposta por tanta humilhação a que nos submeteram deixando a todos estarrecidos e porque não dizer preocupados. A começar, eleição: Realmente não houve eleição em Olho D’água, houve sim, um verdadeiro massacre, atentado a cidadania, aos mais legítimos direitos do cidadão, não se entende não se tolera, porque nunca se viu em lugar nenhum, a não ser em Olho D’água do Borges, um cidadão pleitear junto a justiça eleitoral uma candidatura a prefeito, seguir todos os tramites legais, essa candidatura é homologada pela justiça eleitoral da comarca, e para estarrecimento da sociedade, esse candidato é detido e em seguida preso quase 48 horas, ou seja 24 horas que antecedeu o pleito e durante o dia da eleição. Tudo isso, com o conhecimento e aval do juiz eleitoral da comarcar, o principal responsável pela manutenção da legalidade e da ordem, se isto é direito, temos que reformar o conceito de estado de direito.
Odbemdia: Antonimar você e as outras dez pessoas foram presas sob qual alegação?
ANTONIMAR: Isso é uma longa historia, na sexta feira que antecedeu a eleição, Gilberto lembre-se: quando fomos convocado para uma reunião com o juiz, você como representante da coligação e eu como candidato, logo ao terminar a reunião por volta das 11:30h do dia 05 de outubro, fui informado por amigos meus que se encontravam no interior da agencia do Banco Brasil de Umarizal que o Breno candidato da situação, encontrava-se naquele recinto abarrotando uma mala de dinheiro, foi quando reunimos nossos assessores de campanha e decidimos fiscalizarmos com mais intensidade pois é do conhecimento de todos nós, eles costumam sempre na véspera da eleição se aproveitando da pobreza, da falta de critério de alguns, comprar as eleições, por isso ignoramos o motivo das nossas prisões, pois eu e parte dos nossos assessores fomos presos no pleno exercício do direito de fiscalizar.